Princípios
A Internet deve ter uma arquitectura aberta e repartida, e continuar a ser baseada em padrões e aplicações de interface abertos e assegurar a interoperabilidade de modo a permitir a partilha comum de informação e conhecimento. A oportunidade para partilhar ideias e informação na Internet faz parte integrante da promoção de liberdade de expressão, pluralismo dos média e diversidade cultural. Padrões sobre abertura apoiam a inovação e competição, e um compromisso com a neutralidade de rede promove o acesso e troca de informação na Internet de forma igual e não discriminatória.
Aplicação
De acordo com o princípio da neutralidade da rede, todos os dados na Internet devem ser tratados de maneira igual e não discriminatória, e não devem ser cobrados diferencialmente de acordo com o utilizador, o conteúdo, o site, plataforma, aplicação, tipo de equipamento agregado e modos de comunicação. A arquitectura da Internet tem de ser preservada como um veículo para troca de informação, comunicação e cultura de forma livre, aberta, igual e não discriminatória. Não deve haver nem privilégios a favor, nem obstáculos contra, a troca de informação ou qualquer conteúdo online por razões políticas, culturais, sociais ou económicas. Todavia nada nesta Declaração pode ser interpretado como restringindo acção afirmativa com o objectivo de garantir uma igualdade substantiva para pessoas ou grupos marginalizados.
Recursos relacionados
This research was carried out by the Collaboration on International ICT Policy for East and Southern Africa (CIPESA) as part of the OpenNet Africa initiative (www.opennetafrica.org), which monitors and promotes Internet freedom in Africa.